Em 2015, 75% das escolas públicas tinham projetos antirracistas entre os currículos ensinados. Esse número caiu para 50% em 2021. Os dados são da pesquisa do "todos pela educação" que mostra ainda que o percentual calculado em 2021 é o menor em dez anos.
A participação das escolas no enfrentamento ao racismo cresce quando há o incentivo de políticas públicas. Sem isso, muitas ações dependem de iniciativas das próprias escolas. Mas onde elas acontecem e criam raízes, as mudanças aparecem.
Em uma escola em São Paulo visitada pela equipe da Band. Na biblioteca, existe um espaço só para livros voltados ao assunto. Todos conseguidos pelos próprios estudantes.
Além de racismo, a atuação contra homofobia e machismo está na menor parte das escolas brasileiras. Em 2011, por exemplo, 34,7% das escolas relataram ter ações. Em 2017, o índice chegou a 43,7%. Mas, também caiu nos anos seguintes. Em 2021, representava apenas 25,5%.
Em nota, o Ministério da Educação garantiu que tem trabalhado para modificar esse cenário desde o início da atual gestão. A primeira ação foi a recriação da Secadi (Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização de Jovens e Adultos, Diversidade e Inclusão).