Uma família tradicional de políticos da Baixada Fluminense foi alvo de uma operação da Polícia Federal sobre compra de votos e lavagem de dinheiro. Uma vereadora, filha de um traficante também está envolvida. O prefeito eleito de uma cidade do Rio tentou esconder os celulares no freezer durante a ação.
Também foram alvos o atual prefeito da cidade, o secretário de transportes, um deputado estadual, uma vereadora, filha de traficante e mais 11 vereadores. Na casa de um assessor, os agentes apreenderam mais de R$ 2 milhões. Joias, aparelhos telefônicos e dois carros de luxo também foram apreendidos.
O objetivo da ação realizada nesta sexta-feira (13) era desarticular uma organização criminosa suspeita de compra de votos e lavagem de dinheiro. Foram cumpridos 22 mandados de busca e apreensão em algumas cidades do estado.
Segundo as investigações, a organização movimentou uma quantia milionária para financiar as campanhas de candidatos. A investigação começou poucos dias antes das eleições desse ano, quando a PF apreendeu quase R$ 2 milhões com um acusado de integrar o bando.
O dinheiro estava nestas caixas de papelão escondidas entro de dois carros estacionados na garagem de um centro empresarial, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio. O homem que estava com o dinheiro foi preso.
Os acusados vão responder por organização criminosa, falsidade ideológica eleitoral e lavagem de dinheiro. Em nota, todos os citados pela reportagem negaram envolvimento nos crimes.