A história de Amelia Earhart ficou famosa no mundo todo. Sempre à frente de seu tempo, foi pioneira do feminismo - lutando por oportunidades iguais para as mulheres no mercado de trabalho no começo do século 20.
E foi na aviação que ela quebrou paradigmas: a corajosa aviadora foi a primeira mulher a atravessar o Oceano Atlântico pilotando um avião, mas Amelia queria ir mais longe.
Em 1937, ela embarcou na maior aventura da sua vida: a bordo de um Electra bimotor, a aviadora queria alcançar o feito de se tornar a primeira mulher a dar a volta ao mundo.
Mas o avião desapareceu durante a aventura - no meio do Oceano Pacífico. No último contato com uma torre de controle, Amelia disse que o combustível estava acabando.
Dois anos depois, em 1939, ela e o co-piloto a bordo foram declarados mortos. Seus corpos e os destroços do avião nunca foram encontrados.
Agora, quase 90 anos depois, uma equipe de exploradores de águas profundas afirma ter localizado o avião a uma profundidade de 16 mil metros no meio do oceano.
As imagens do sonar mostram que o bimotor está praticamente intacto. Ele teria caído perto da ilha Howland - na metade do caminho entre o Havaí e a Austrália.
Os pesquisadores ainda querem confirmar se de fato se trata do avião de Amelia. Uma nova expedição será feita para captar fotografias subaquáticas.
Os exploradores prometem que vão voltar ao local nos próximos meses com uma câmera submarina para coletar novas provas e tentar trazer o avião para a superfície.
Se a expedição for bem-sucedida, será o encerramento de um dos maiores mistérios da aviação de todos os tempos.