Com a demissão do então ministro dos Direitos Humanos Silvio Almeida, nesta sexta-feira (6), após as acusações de importunação sexual, a solução do Palácio do Planalto foi designar a ministra da Gestão Esther Dweck para a vaga. A decisão foi oficializada no Diário Oficial da União.
Até o momento, Esther acumula as duas funções, mas o PT, partido de Lula, pressiona para assumir o ministério. O objetivo é escolher uma mulher.
Rita Cristina de Oliveira, que era a suplente do ministério dos Direitos Humanos, pediu exoneração ao cargo logo depois que Silvio Almeida foi demitido. A decisão da Secretária Executiva acabou decepcionando integrantes do governo, que avaliaram que Rita comandaria interinamente a pasta.
A comissão de ética do governo abriu procedimento parar apurar a conduta do ex-ministro. Ele vai ter 10 dias para apresentar explicações. Na polícia federal, uma delegada vai comandar as investigações. Silvio deverá ser ouvido na condição de suposto autor, enquanto a ministra Anielle Franco falará na condição de vítima.
Em nota, o governo reafirmou que nenhuma forma de violência contra as mulheres será tolerada.