Delegado acredita que jovens morreram em BMW devido a customização no carro

Os quatro faleceram após ficarem desacordados dentro do veículo; principal suspeita é de intoxicação por monóxido de carbono

da Redação

O delegado responsável pela investigação do caso dos quatro jovens que morreram dentro de uma BMW em Santa Catarina acredita que a intoxicação das vítimas pode ter sido causada por uma customização que havia sido feita recentemente no carro.

"A perícia de pronto identificou um vazamento entre o motor e o painel do veículo, um vazamento que teria ocasionado intoxicação por monóxido de carbono. Essa é nossa principal linha de investigação, uma fatalidade, um acidente em virtude de uma customização que esse carro passou dias atrás, especificamente em relação ao escape do veículo”, disse o delegado Bruno Effori. 

Os quatro jovens – de 16, 19, 21 e 24 anos – morreram depois de serem encontrados desacordados dentro da BMW na manhã de segunda-feira (1º), após as festas da virada de ano, na rodoviária de Balneário Camboriú, no litoral norte de Santa Catarina. O grupo era natural de Paracatu, em Minas Gerais.

Cinco pessoas estavam dentro do carro e apenas uma mulher sobreviveu. Ela já prestou depoimento.

Segundo informações da sobrevivente, o grupo composto pelo namorado e mais três amigos tinha se mudado para a Grande Florianópolis há um mês e esperava por ela, que vinha de ônibus de Minas Gerais para Balneário Camboriú. Quando chegou ao local, ela encontrou as quatro vítimas passando mal e suspeitando de intoxicação alimentar. 

O grupo, então, preferiu aguardar alguns minutos dentro da BMW para ver se melhoravam antes de seguir viagem. 

“Eles permaneceram dentro do veículo ligado, com ar-condicionado, aguardando melhorarem, porque estavam indispostos, com tontura, enjoo, náuseas e vômito”, explicou o delegado. 

“Agora vai ser instaurado o inquérito policial, parte da família será ouvida e também outras testemunhas, principalmente as envolvidas na customização do veículo, para a gente saber se há ligação ou não”, completou. 

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