Os americanos começaram a beber mais quando a pandemia da Covid-19 começou. A porcentagem de americanos que consumiam álcool, que já havia aumentado de 2018 a 2020, aumentou ainda mais em 2021 e 2022 segundo levantamento de uma universidade da Califórnia.
Segundo o estudo, o número de americanos que relatou consumir álcool em níveis excessivos aumentou de 5,1% em 2018 para 6,13% em 2020. Só que em 2022, esse número subiu para 6,29%.
Os estudos mostram que as pessoas presumiram que a situação era causada por estresse agudo, como o que vimos com o 11 de setembro e o Katrina, e que normalmente voltariam ao normal depois que esses eventos estressantes acabassem. Mas não é isso o que está acontecendo.
E o problema não é só nos EUA: uma pesquisa recente da Fiocruz aponta que no Brasil o abuso no consumo de álcool causa 12 mortes por hora. Só no ano de 2019, foram mais de 100 mil mortes em decorrência de problemas relacionados ao alcoolismo no país.
E o custo para o tratamento da doença também segue alto: o Sistema Único de Saúde estima que são gastos mais de 1 bilhão de reais por ano com hospitalizações e procedimentos ambulatoriais.