Fernando Mitre

Mitre: A repercussão da escolha de Paulo Pimenta como autoridade federal no RS

Por Fernando Mitre

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Fernando Mitre

Começou a carreira em Minas Gerais, onde passou por vários jornais, como “Correio de Minas” e “Diário de Minas”. Em São Paulo, integrou a equipe que criou o Jornal da Tarde, de o “Estado de S Paulo”. Dez anos depois, virou diretor de redação, posto que ocupou mais tarde, em duas outras oportunidades. Depois, assumiu a direção nacional de Jornalismo da Rede Bandeirantes, cargo que ocupa até hoje. Nesse período, produziu mais de 30 debates eleitorais, entre eles o primeiro presidencial da história do país na TV, em 89. É comentarista político no Jornal da Noite e entrevistador do programa político Canal Livre. Entre os diversos prêmios que recebeu, estão o Grande Prêmio da APCA, o Grande Prêmio do Clube de Criação de SP e três prêmios Comunique-se de “melhor diretor do ano”, valendo o título de “Mestre em Jornalismo”.

Depois da discutida nomeação do ministro gaúcho Paulo Pimenta para a nova função de chefe da pasta de reconstrução do Rio Grande do Sul, surgiram muitas dúvidas. Além das críticas políticas à escolha, não faltam perguntas sobre o funcionamento dessa secretaria, vamos ver como ela vai atuar nesse dia-a-dia. Mas a expectativa é de que dê certo. 

Acima das avaliações políticas ou eleitorais, está o desafio de enfrentar com eficiência essa tragédia ambiental sem precedentes. 

E essa eficiência pode ser reforçada por um núcleo exclusivo do governo federal dedicado a atender o Estado, sem burocracia e com maior racionalidade. Atender as brutais necessidades dessa tarefa gigante de reconstrução é o que se espera dessa iniciativa do presidente. 

Ao escolher para comandar esse núcleo um nome marcado no quadro de disputas políticas no Estado, um adversário do governador gaúcho, já citado como pré-candidato.

Lula provocou críticas, não só da oposição, mas até, inclusive, de áreas petistas, apoiadores e aliados. Como se vê, motivos não faltam. Mas a melhor resposta a tudo isso agora é que o povo gaúcho ganhe mais e melhores condições de vencer essa tragédia. 

Essa é a prioridade que torna secundária qualquer outra consideração.

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