Depois da discutida nomeação do ministro gaúcho Paulo Pimenta para a nova função de chefe da pasta de reconstrução do Rio Grande do Sul, surgiram muitas dúvidas. Além das críticas políticas à escolha, não faltam perguntas sobre o funcionamento dessa secretaria, vamos ver como ela vai atuar nesse dia-a-dia. Mas a expectativa é de que dê certo.
Acima das avaliações políticas ou eleitorais, está o desafio de enfrentar com eficiência essa tragédia ambiental sem precedentes.
E essa eficiência pode ser reforçada por um núcleo exclusivo do governo federal dedicado a atender o Estado, sem burocracia e com maior racionalidade. Atender as brutais necessidades dessa tarefa gigante de reconstrução é o que se espera dessa iniciativa do presidente.
Ao escolher para comandar esse núcleo um nome marcado no quadro de disputas políticas no Estado, um adversário do governador gaúcho, já citado como pré-candidato.
Lula provocou críticas, não só da oposição, mas até, inclusive, de áreas petistas, apoiadores e aliados. Como se vê, motivos não faltam. Mas a melhor resposta a tudo isso agora é que o povo gaúcho ganhe mais e melhores condições de vencer essa tragédia.
Essa é a prioridade que torna secundária qualquer outra consideração.