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Biden explica desistência, diz que cumprirá mandato e chama Kamala de durona

No pronunciamento, que durou pouco mais de 10 minutos, Biden explicou por que desistiu de buscar a reeleição.

Da redação

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, fez o primeiro discurso após desistir da candidatura à reeleição à Casa Branca. Em pronunciamento na noite desta quarta-feira (24), ele disse que os americanos terão que escolher se ainda acreditam na democracia.

“A América terá que escolher entre avançar ou retroceder, entre esperança e ódio, entre unidade e divisão. Temos que decidir: ainda acreditamos na honestidade, na decência, no respeito, na liberdade, na justiça e na democracia?”, afirmou.

No pronunciamento, que durou pouco mais de 10 minutos, Biden explicou por que desistiu de buscar a reeleição. 

"Venero este cargo, mas amo mais o meu país. Foi a honra da minha vida servir como seu presidente. Mas na defesa da democracia - que está em jogo e é mais importante do que qualquer título - tiro força e sinto alegria em trabalhar para o povo americano”, disse.

O presidente também afirmou que "nada pode vir no caminho de salvar a democracia americana, nem mesmo ambições pessoais."

"Acredito que meu histórico como presidente, minha liderança no mundo, minha visão para o futuro da América --- todos mereceram um segundo mandato. Mas nada, nada, pode impedir a salvação de nossa democracia. Isso inclui ambição pessoal. Então decidimos que o melhor caminho a seguir é passar o bastão para uma nova geração."

Biden fez um breve histórico de seu governo e disse que vai se focar em fazer seu trabalho nos seis meses que restam do mandato presidencial.

Ele ainda defendeu uma reforma na suprema corte, mas admitiu que dificilmente será algo que ele conseguirá no pouco tempo que tem na casa branca.

Ela ainda elogiou a vice, Kamala Harris e disse que ela tem experiência é durona e capaz.

Mas apesar de demonstrar apoio à colega de partido, não pediu nominalmente votos para a provável candidata do partido democrata e nem mencionou o nome de Donald Trump.

"O melhor da América é que aqui os reis e os ditadores não governam - o povo governa. A história está nas suas mãos, o poder está nas suas mãos, a ideia da América está nas suas mãos”, disse.

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