O presidente Joe Biden falou, nesta quinta-feira (7), pela primeira vez, depois da confirmação da vitória de Donald Trum. Em um discurso curto, o democrata citou o pedido por uma transição pacífica e disse que a eleição foi “justa, honesta e transparente”.
"Nós aceitamos a escolha que o país fez. Você não pode amar seu país só quando vence”, afirmou Biden.
Ele também disse que deixou a economia do país mais forte, fala que soou como uma resposta às críticas sofridas pelo seu governo nessas eleições. Biden é apontado como um dos culpados pela derrota esmagadora de seu partido nas urnas, principalmente pela demora em desistir da disputa.
"O maior desafio não foi sobre Kamala, mas sobre o fato de que desde o começo ela estava representando uma administração impopular. Ficou difícil para ela se posicionar como candidata da mudança", explicou o professor Julian Zelizer, da Princeton University, ao Jornal da Noite.
Faltando apenas 74 dias para o fim do mandato, a vice-presidente Kamala Harris retornou ao trabalho na Casa Branca. Nesse "apontar de dedos" em busca de culpados, a democrata também é um dos alvos.
Nos bastidores do partido, muitos criticam que a candidata não teria conseguido convencer os eleitores que a economia americana poderia ter um rumo diferente, caso ela fosse eleita.
A tese se confirma na vitória de Trump em estados democratas, como Michigan. Muitos trabalhadores não se conectaram com as promessas feitas por Kamala e a viram como uma segunda temporada de Biden, série que definitivamente não gostariam de assistir por mais quatro anos.