A relação de interesse entre Brasil e Argentina

A Argentina, na última hora, aderiu à lista dos 81 países, agora 82, que formam a aliança global contra a fome e a pobreza, projeto histórico do presidente Lula, que vai marcar o encontro do G-20 no Rio. 

Há alguns dias, a Justiça argentina decretou a prisão de mais de 60 brasileiros foragidos, condenados como golpistas, no episódio da invasão e vandalização dos palácios em Brasília. Agora mesmo, o governo do Brasil assina com a Argentina um grande acordo para importação de gás natural do mega-campo de Vaca Muerta, a bom preço. 

Não faz muito tempo, o Itamaraty assumiu a custódia da embaixada da Argentina em Caracas, depois da expulsão do corpo diplomático pelo regime de Maduro. Houve um problema recente de energia na Argentina. 

A Petrobras acudiu. Agora, na reunião do G-20, Lula e Milei se cumprimentaram sem abraços efusivos. Um cumprimento entre óbvios adversários ideológicos, o que não impede os nossos países de negociarem seus interesses e se entenderem diplomaticamente. 

Sempre pode ser chamada dos arquivos aquela frase do secretário americano Foster Dulles: países não têm amigos, têm interesses. Se bem que entre os argentinos e brasileiros, mesmo com as brigas por futebol, as amizades nunca faltaram. 

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