O apagão de ontem, 28, acendeu a luz amarela no planalto. Há pelo menos dois meses, o presidente Jair Bolsonaro tem recebido informações de que os reservatórios estão chegando a níveis críticos, o que pode causar um racionamento de energia no Brasil.
Na maior crise hídrica dos últimos 90 anos, o sistema Rio Grande, entre São Paulo e Minas Gerais, que é responsável por um quarto da energia do país, enfrenta dificuldades. As represas de Água Vermelha e Marimbondo estão com menos de 9% da capacidade. Já em Furnas há 36,92%, pouco mais de um terço.
Outro sistema que preocupa é o Paranaíba, entre Goiás, Minas e Mato Grosso do Sul. Lá, três reservatórios têm níveis abaixo dos 18%.
As hidrelétricas respondem por quase 64% da geração de energia do país. O restante tem as térmicas como fonte e é nelas que o governo aposta para afastar o racionamento. O problema é que a conta fica mais cara, já que a maioria das usinas usa combustível fóssil. Veja na reportagem do Jornal da Band: