No segundo país mais populoso do mundo vivem 1,4 bilhão de pessoas, só em Xangai são mais de 26 milhões. É frenético, por isso o tempo na China é uma coisa muito séria.
Ninguém imaginava esse boom três décadas atrás, e foi nesse local de costumes tão diferentes e língua difícil de entender que o paranaense João Carlos Dutra veio abrir uma churrascaria.
“Xangai é uma cidade internacional, Xangai tinha uma linha de metrô quando cheguei e hoje tem 20”, declarou o empresário. O negócio dele também cresceu, em uma das unidades passam mais de 15 mil clientes por mês.
“Eles aceitam a cultura de fora, o público mais jovem, ele se abriu muito para isso. Tem muitos jovens na China que saíram e foram estudar em outros países, aprenderam outras culturas e quando eles voltam para cá, ajudam a disseminar esse gosto, esse paladar para outras coisas”, acrescentou João Carlos Dutra.
Atualmente, quase todas as lojas do Brasil têm uma ligação com a China.
De Xangai, a reportagem da Band foi até Yiwu, no sul da China. A região, 30 anos atrás, era um vilarejo, agora se transformou em uma potência. A cidade tem dois milhões de habitantes.
Estamos na capital do mundo, quando o assunto são pequenos produtos, que você vê na rede social e quase todo mundo tem em casa? É encontrado nesse lugar. Cerca de 80% dos enfeites de Natal de todo o planeta saem dessa região.
Às vezes nem é possível ver o fim do corredor e tem umas contas que dizem o seguinte: se ficar três minutos em cada loja, vai ficar lá por mais um ano. E tem de tudo.
“Essas lojinhas são diamantes, são ouro, sabe quando custa para alugar um ano uma loja de 10 metros? R$ 200 mil a pequena e R$ 400 mil uma um pouco maior”, declarou o empresário Zhang Xiaohong.