Bombeiros e voluntários seguem nas buscas por desaparecidos na tragédia de Petrópolis. O número de pessoas nessa situação não foi informado pelos órgãos oficiais, assim como os feridos.
Pelos menos 117 pessoas morreram e outras 21 foram resgatadas com vida, vítimas de deslizamentos e enchentes causadas pelas fortes chuvas na cidade. Cerca de 910 agentes públicos atuam no apoio às vítimas.
Hoje de manhã, dois irmãos chegaram antes dos bombeiros Morro da Oficina, o local mais afetado pelo temporal. Eles levaram inchadas para continuar a busca por parentes desaparecidos.
“Estou fazendo busca dos meus familiares. Meu irmão, meu cunhado, meu sobrinho, mas não tivemos sucesso nas buscas”, disse um dos homens.
Os irmãos representam o esforço conjunto das pessoas na busca por desaparecidos. No Morro da Oficina, há pelo menos 10 voluntários para um bombeiro e um homem do Samu.
Uma idosa que morou a vida inteira no morro perdeu um neto, uma amiga de infância e muitos vizinhos.
“Isso é muito triste. Pessoas que a gente viu que foi nascida e criada aqui. A maior parte da vida convivemos com esse pessoal e agora acontece um negócio desses.
No final da manhã de hoje, a Defesa Civil informou que todos os moradores do Morro da Oficina deveriam deixar o local devido ao risco de novos desabamentos.