Várias regiões da Ucrânia foram atingidas por bombardeios russos neste sábado

A capital Kiev esteve entre os alvos dos ataques russos

Felipe Kieling

Os mísseis caem em todos os cantos. Em Kharkiv, no leste da ucrânia, o bombardeio atingiu uma fábrica desativada. As explosões afetaram prédios vizinhos e deixaram um rastro de destruição. Segundo autoridades locais, uma pessoa morreu e dezoito ficaram feridas.

Do outro lado do país, Lviv também foi alvo da ofensiva de Moscou. A cidade é próxima da União Europeia, e é uma das principais rotas de fuga dos refugiados. A artilharia do Kremlin também não poupou Kiev.  Pelo segundo dia consecutivo, a capital da Ucrânia foi bombardeada, o que indica que a trégua por lá chegou ao fim.

Moscou alegou que a nova ofensiva é uma retaliação por uma vila do país que teria sido atacada pelo exército ucraniano, que nega a acusação e levanta outra hipótese. Os recentes ataques poderiam ser uma resposta pelo naufrágio do maior navio de guerra da Rússia no Mar Negro, que afundou após ser atingido por mísseis da ucrânia.

Na política, o sábado também foi agitado com o anúncio de que o primeiro-ministro do reino unido, Boris Johnson, e outros integrantes do governo britânico, foram proibidos de entrar na Rússia. Na prática, essa é uma decisão que tem pouco efeito, já que nenhum deles planejava viajar para o país inimigo, mas é um movimento diplomático bastante simbólico.

O Kremlin diz que Londres ajuda a liderar uma campanha internacional para isolar a Rússia e estrangular a economia doméstica. O governo britânico respondeu dizendo que continuará a oferecer suporte a Kiev e condenar as ações de moscou. No final do dia, um porta-voz de Boris Johnson confirmou que ele e o presidente ucraniano Volodimir Zelensky conversaram por telefone.

Outra provocação a moscou veio da Alemanha. O vice-chanceler e ministro da economia, Robert Habeck, pediu para a população economizar energia. Segundo ele, a medida é boa para o bolso dos alemães, e de quebra "irrita" Vladimir Putin.

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