Variações do 'golpe da maquininha' pegam vítimas desprevenidas e causam prejuízo

Troca de cartão, visor tapado, cópia de senha e outros modos fazem a população cair na fraude por pura distração

Por Igor Calian

O famoso 'golpe da maquininha de cartão' segue fazendo vítimas, principalmente em grandes eventos, como shows e jogos de futebol, quando as pessoas estão descontraídas e se distraem com maior facilidade. Os criminosos aproveitam e criam maneiras diferentes de roubar. 

Tem os mais simples, como tapar o valor na tela, até as máquinas adulteradas. No último jogo do São Paulo contra o Botafogo pelo Campeonato Brasileiro, a polícia prendeu três criminosos, que tinham 166 cartões bancários e seis maquininhas para cometer os golpes. 

Segundo o soldado Paiva, da Polícia Militar, a maioria dos golpistas não trabalha sozinho. "Eles mesmos já falaram que trabalham em mais de seis pessoas, e pelo menos um para distrair, o outro é o dono da maquininha, o outro passa o cartão. É realmente uma quadrilha", indica. 

Os bandidos agem assim: na hora do pagamento, um comparsa fica de olho para pegar a senha digitada pelo cliente. Aí o bandido faz uma rápida troca e devolve outro cartão para a vítima e assim, o golpista usa o cartão e senha para fazer várias transações. 

Mesmo não sendo novidade, os crimes seguem comuns. Uma máquina apreendida na Zona Sul de São Paulo memorizava a senha e o golpista, um entregador, passava valores mais altos em outra máquina. 

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