Além do tango e vinho, a Argentina também é terra dos vulcões. Com 800 do tipo, o país tem uma das maiores concentrações no mundo, de diferentes formatos. O Jornal da Band visitou a região de Malargue e entrou no Malacara, adormecido, e que permite entrar no vulcão.
Os vulcões, produtos de deslizamento das placas tectônicas, tornam a paisagem na região única. Como o Malacara é adormecido e tem diversas aberturas, há visitações na cratera dele. A erosão que abriu a trilha foi provocada pela passagem da água fria em contato com as rochas expelidas pelo vulcão. O vento forte deu o contorno final.
Em muitos momentos as passagens ficam estreitas, apertadas e os guias pedem cuidados, já que qualquer passo em falso pode terminar em queda. “Tudo que vemos são rochas vulcânicas O que vamos encontrar é o recheio que falta no vulcão”, diz Valéria, a guia que levou o Jornal da Band ao vulcão.
Durante a caminhada, é possível ver vários buracos na parede. Eles foram reproduzidos por bombas expelidas pelo vulcão. Rochas incandescentes que hoje servem de abrigo para vários animais que vivem no vulcão. Quanto mais se aproxima do interior do vulcão, mais a pessoa se sente pequenina diante das gigantescas paredes de pedras.
No coração do vulcão, há apenas uma luz, que desce pela cratera e dá aquele efeito para a foto. Na segunda chaminé, que é mais difícil para chegar e tem mais passagens estreitas, a paisagem é recompensadora.