Donald Trump está de volta à Casa Branca depois de quatro anos. O republicano venceu em todos os estados decisivos da disputa e declarou vitória antes mesmo de o resultado sair.
Diante de um auditório cheio e eufórico, Trump parecia surpreso e não tinha um discurso pronto, “supremos obstáculos que ninguém achava possível superar. Isso nunca aconteceu. Nosso país nunca viu uma coisa assim”.
Na largada da apuração, Kamala conquistou delegados de estados tradicionalmente democratas, o mesmo feito por Trump do lado republicano. Mas logo no primeiro embate em um estado decisivo, antes da meia noite, Trump saltou três pontos na frente e conquistou a Carolina do Norte.
A Georgia era o segundo embate. Uma hora depois, a segunda vitória republicana foi confirmada.
Neste momento, ainda faltavam os estados da chamada “muralha azul”, em que Joe Biden venceu em 2020, assim como a Pensilvânia, com a disputa crucial. Kamala se segurou na frente com a maioria dos votos da capital e de grandes cidades, mas a contagem de cidades menores e rurais garantiram a virada de Trump por quase 160 mil votos de diferença.
O cenário apontava para 266 votos no colégio eleitoral, quatro a menos do que o necessário para ser declarado vencedor, mas já estava na dianteira nos quatro estados pêndulos que faltavam: Wiscosin; Michigan; Negava e Arizona.
Trump usou palavras como “histórica, magnífica e extraordinária” para se referir a própria vitória, depois de ser rejeitado pelos americanos quando tentou a reeleição em 2020.
“A America nos deu um mandato sem precedentes. Retomamos o controle do Senado. Olha que incrível!”, disse o republicano.
A insatisfação com a economia americana, com a inflação e alto custo no governo Biden, foi a chave da vitória republicana.
“Não vou descansar até devolver uma América segura e próspera para vocês. Essa vai ser uma era de ouro da América”, destacou Trump.
Além disso, ele garantiu que irá “fechar as fronteiras e parar com o fluxo de pessoas para o nosso país”.