Horas após o primeiro debate eleitoral entre os candidatos à presidência dos Estados Unidos, um novo encontro entre Kamala Harris e Donald Trump aconteceu. Foi na cerimônia em homenagem às vítimas do atentado de 11 de setembro, que ocorreu há 23 anos depois.
Os dois teriam se cumprimentado e ficado bem próximos após o debate. Trump teria dito que a democrata fez um bom trabalho no embate. Kamala Harris agradeceu. No debate, que ocorreu na noite de quarta-feira (10), o mesmo rito do cumprimento. Era a primeira vez que os dois se encontravam na campanha.
O debate, de uma hora e meia, sem plateia e com microfones desligados quando não era a vez dos candidatos falarem, Kamala partiu para o ataque, sabendo que o eleitor precisava conhecê-la.
No primeiro assunto, sobre economia, disse que ela e Biden herdaram um cenário devastador deixado por Trump. O republicano replicou: culpou Kamala e o presidente pela alta inflação no país. E afirmou que a vice, agora, tenta deixar o legado do presidente escondido.
O ex-presidente desviou de muitos temas para focar na imigração. E, claro, nas polêmicas: disse que os imigrantes tomam os empregos dos americanos, que aumentam a criminalidade e contou essa fake news, desmentida pelos apresentadores do debate.
Kamala também lembrou das condenações na justiça de Trump, da invasão do Capitólio em 2020. Disse que o republicano é uma ameaça à democracia e que nunca aceitou o fato de ter perdido as eleições para Biden. Os candidatos também debateram sobre os conflitos no Oriente Médio, a guerra da Ucrânia e da Rússia, além da liberação do aborto, o sistema de saúde americano e as mudanças climáticas.
Pesquisas com eleitores americanos que assistiram o debate apontam que Kamala se saiu melhor no confronto, mas são poucos os que acreditam que podem mudar o seu voto. Com pesquisas apontando empate entre os dois, democratas e republicanos sabem que nada está decidido. O foco total é no eleitor indeciso.