Assim como acontece no Brasil, os candidatos não podem fazer campanha no dia da eleição. Por isso, Kamala Harris e Donald Trump aproveitam até o último minuto para conquistar votos.
Na tentativa de convencer os eleitores indecisos, Trump e Kamala adotaram estratégias diferentes na véspera da eleição. O republicano fez uma “maratona de comícios” em três estados importantes para a eleição, começando pela Carolina do Norte, Pensilvânia e encerrando o dia no Michigan
Em um dos comícios, Trump disse que, se eleito, irá sobretaxar em 25% os produtos vindos do México, caso o país não interrompa as caravanas de imigrantes ilegais, que tentam entrar nos Estados Unidos. Segundo ele, o plano tem 100% de chance de funcionar.
Por outro lado, Kamala concentrou o último dia de campanha na Pensilvânia. Até o fim da noite, serão quatro comícios no estado, sendo o último deles na Filadélfia, que terá a presença de astros da música, como Ricky Martin e Lady Gaga.
Além de conquistar votos dos americanos indecisos, o último esforço dos candidatos tem outro motivo: mobilizar as próprias bases, já que o voto nos EUA não é obrigatório.
Quase 800 milhões de pessoas já votaram de forma antecipada em todo o país, mas a maioria dos eleitores irá às urnas nesta terça-feira (5), que mesmo com a votação será um dia normal de trabalho no país.
Enquanto os dois candidatos batalham voto a voto, outro personagem polêmico dessa eleição que o oposto. Em uma rede social, Robert Kennedy Junior pediu para que as pessoas não votem nele, e endossou o apoio a Donald Trump.
Sobrinho do ex-presidente John Kennedy, do partido Democrata, Robert Kennedy Junior desistiu da candidatura como independente no meio do ano, mas o nome dele continua nas cédulas em estados decisivos para a eleição, com Wiscosin e Michigan, o que pode, na visão de assessores de Trump, prejudicar a votação do candidato republicano.