Três espiões a serviço da Rússia são descobertos e presos na Inglaterra

Investigação concluiu que três búlgaros trabalhavam para o país disfarçados em empresa de comunicação, hospital e laboratório

Por Felipe Kieling

Reino Unido prendeu espiões
Reprodução/REUTERS

A investigação da polícia antiterrorista do Reino Unido concluiu que três búlgaros, sendo dois homens e uma mulher - trabalhavam como espiões na Inglaterra para o serviço secreto da Rússia. Os envolvidos foram presos. 

Com eles, foram encontrados passaportes e identidades falsas de nove nacionalidades. Um dos detidos tinha uma empresa de interceptação de comunicação e sinais eletrônicos. O outro, trabalhava para um hospital. A mulher é assistente num laboratório. O caso agora está na justiça.

A relação entre ingleses e russos piorou bastante desde o início da guerra na Ucrânia, mas as acusações de espiões -  a serviço de Moscou - que atuam por aqui, são antigas. Logo após a Segunda Guerra Mundial, começou a funcionar no Reino unido o grupo que ficou conhecido como Cambridge Ring. Eram Ingleses que estudavam na conceituada Universidade de Cambridge e conseguiram cargos importante no governo britânico. Todos recrutados pela KGB para passar informação aos soviéticos.

Mais recentemente, em 2018, Sergei Skripal- um ex-agente duplo - que morava com a filha Yulia, na Inglaterra, foi envenenado com um agente químico conhecido como Novichok. Não morreu por pouco.

Alexander Litivinenko não teve a mesma sorte. O desertor russo foi envenenado em Londres, em 2006. Os russos podem ter tradição, mas espionagem não é um tática usada apenas por eles. O Reino Unido e os países do Ocidente, também têm pessoas atuando mundo afora.

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