Uma projeção de como ficará o T Flight, o trem flutuante chinês, mostra que o veículo de massa poderá chegar a 2 mil km por hora, bem mais rápido que um trem-bala, o dobro da velocidade de um avião que atravessa continentes e até mesmo que a velocidade do som.
Para isso, são necessárias duas grandes tecnologias. A primeira permite que o trem funcione dentro de um tubo de vácuo. Sem a resistência do ar, ele ganha mais velocidade. Já a segunda, a que mais chama atenção, fará com que o veículo flutue nos trilhos, graças a uma estrutura de levitação magnética.
O trem hipersônico é desenvolvido para encurtar as distâncias, criar a possibilidade de fazer viagens longas em menos tempo. Além da agilidade, o objetivo é poluir menos, já que ele pode substituir os aviões.
Se fosse instalado no Brasil, daria, por exemplo, para ir do Chuí ao Oiapoque pouco mais de duas horas (4.180 km em linha reta).
Para quem ficou ansioso para dar uma voltinha, terá que esperar mais um pouco. A ideia é fazer o trem funcionar, inicialmente, em cidades do interior da China e, depois, ligar Pequim a outras cidades chinesas. Fazer uma viagem da América até a Ásia também será possível, segundo os engenheiros do projeto, mas isso ainda pode levar algumas décadas.