A polícia descobriu um esquema de tráfico de drogas por trás do serviço de coleta de lixo na cidade do Guarujá, no litoral de São Paulo. Os criminosos colocaram a droga sob o assoalho de todo o material reciclável que ficava em cima da droga. O caminhão tinha sido cedido pela Prefeitura, por meio de contrato para a cooperativa Recicla Mais, aberta em 2019.
O proprietário da cooperativa que ganhou a concessão da prefeitura para desenvolver a coleta seletiva e a reciclagem foi preso. Resta apurar se ele ingressou com o intuito de cometer crime ou se, no meio do caminho, foi aliciado pela organização criminosa e passou a cometer o crime.
A cooperativa está no nome de um parente do motorista do caminhão. Esse mesmo motorista já tem antecedentes por tráfico, foi preso em flagrante com dois comparsas, um deles era procurado pela Justiça por tráfico internacional.
A Polícia Civil acredita que parte da droga seria distribuída para os pontos de venda no Litoral Paulista - e outra seguiria para o Porto de Santos, onde traficantes tentaram esconder a cocaína em contêineres com destino a Europa.
A Prefeitura de Guarujá disse que a responsabilidade pelo uso do caminhão é da cooperativa, e que uma investigação interna foi aberta.
Procurada, a cooperativa Recicla Mais não se pronunciou.