Tiroteios e mortes provocadas por motivos banais estão crescendo nos EUA

Uma pesquisa do Centro de Controle de Doenças mostrou que o número de crianças e adolescentes mortos a tiros cresceu 50% entre 2019 e 2021

Por Eduardo Barão

Situações comuns do cotidiano viraram motivo para cidadãos serem baleados nos últimos dias aqui nos Estados Unidos.

Um casal na Flórida estava levando compras de um mercado, quando tentava achar os moradores da casa que pediu a entrega. Ao entrar numa rua errada, foi recebido a tiros que furaram o carro de balas.

No interior de Nova Iorque, um outro engano de um grupo de amigos acabou em tragédia. Kaylin Gillis estava em um carro que parou na garagem da casa errada. O dono do imóvel abriu fogo contra o veículo e a jovem de 20 anos morreu baleada.

Outro caso que terminou em protestos ocorreu em Kansas City. Ralph Yarl, de 16 anos, foi buscar os irmãos na casa de um amigo, no último dia 13 , mas foi para o endereço errado.

Ao tocar a campainha da casa, o morador atirou em Ralph que segue internado se recuperando dos ferimentos.

Os disparos banais ocorrem em meio a discussões para restringir a compra de armas de grosso calibre como fuzis. Mas em um país que tem mais armas do que pessoas, mudanças na lei são raras.

Uma pesquisa do Centro de Controle de Doenças mostrou que o número de crianças e adolescentes mortos a tiros cresceu 50% entre 2019 e 2021. Só neste ano, quase 13 mil pessoas, de todas as faixas etárias, morreram nos Estados Unidos em situações de violência armada.

Políticos e empresários que defendem o armamento da população culpam os homicídios a tiros por motivo fútil por uma crise de saúde mental das pessoas.

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