Tina Turner: Exposição em São Paulo celebra carreira da cantora

Ícone da música morreu, nesta quarta-feira (24), aos 83 anos

Jornal da Band

Uma exposição fotográfica em São Paulo é um prato cheio para fãs que querem celebrar e reviver momentos de sucesso da cantora Tina Tuner, que morreu nesta quarta-feira (24), aos 83 anos, na Suiça.

O sucesso da cantora sempre foi acompanhado pelas lentes de diversos fotógrafos. E as imagens estão expostas no Museu da Imagem e do Som (MIS), na Avenida Europa, em São Paulo. A mostra Tina Turner: uma viagem para o futuro fica em cartaz até o dia 9 de julho.

A mostra reúne fotografias históricas, conteúdos audiovisuais e instalações apresentando o início da carreira de Tina Turner, desde a década de 60 até o final dos anos 90. Nascida em 1939, no conservador estado do Tennessee, nos Estados Unidos, ela iniciou sua carreira em 1957, sob o nome de Little Ann, ao lado de Ike Turner, com quem foi casada entre 1962 e 1978.

Quem foi Tina Turner

Tina Turner é o nome artístico de Anna Mae Bullock, que nasceu em 26 de novembro de 1939, em Brownsville uma cidade do Condado de Haywood, no Tennessee.

A família morava na comunidade rural próxima de Nutbush, no Tennessee, onde seu pai trabalhava como supervisor meeiro. Em tenra idade, Tina colheu algodão nos campos com sua família.

Ela ganhou destaque como vocalista da Ike & Tina Turner Revue antes de lançar uma carreira de sucesso como artista solo. 

Turner começou sua carreira com Kings of Rhythm do ex-marido, Ike Turner, em 1957. Sob o nome de Little Ann, ela apareceu em seu primeiro disco, "Boxtop", em 1958. Em 1960, ela foi apresentada como Tina Turner com o dueto single "A Fool in Love". A dupla Ike & Tina Turner se tornou "um dos mais formidáveis ??shows ao vivo da história". Eles lançaram sucessos como "It's Gonna Work Out Fine", "River Deep - Mountain High", "Proud Mary" e "Nutbush City Limits" antes de se separarem em 1976.

Relacionamento abusivo

Tina foi vítima de relacionamento abusivo de seu primeiro marido, Ike Turner. Em sua biografia, ela escreveu: ""A nossa vida juntos foi marcada por abuso e medo. (...) Num jeito perverso, os hematomas que ele me deu — um olho roxo, o lábio machucado, a costela trincada — eram marcas de posse. Uma maneira de dizer: 'Ela é minha e eu posso fazer o que quiser".

O casamento com Ike terminou em 1978. Depois disso, sua carreira decolou.

Na década de 1980, Turner teve "um dos maiores retornos da história da música". Seu álbum multi-platina de 1984 Private Dancer continha o hit "What's Love Got to Do with It", que ganhou o Grammy de Gravação do Ano e se tornou seu primeiro e único número 1 na Billboard Hot 100. Aos 44 anos , ela foi a artista solo feminina mais velha a liderar o Hot 100. Seu sucesso nas paradas continuou com "Better Be Good to Me", "Private Dancer", "We Don't Need Another Hero (Thunderdome)", "Typical Male", "The Best", "I Don't Wanna Fight", e "Golden Eye".

12 Grammy

Tendo vendido mais de 100 milhões de discos em todo o mundo, Turner é um dos artistas mais vendidos de todos os tempos. Ela recebeu 12 prêmios Grammy, que incluem oito prêmios competitivos, três prêmios Grammy Hall of Fame e um Prêmio Grammy de Contribuição em Vida. Ela é a primeira artista negra e primeira mulher a estar na capa da Rolling Stone. 

Em 2013, Tina Turner renunciou à cidadania norte-americana. Ela morava na Suíça desde 1995.

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