A Europa volta a recorrer ao lockdown para conter a terceira onda da covid-19. As informações são do correspondente Felipe Kieling, no Jornal da Band.
Mais de um ano de pandemia e a Europa ainda não conseguiu controlar o coronavírus. O continente já fala em terceira onda.
Na França, um terço da população entra, neste sábado (20), em lockdown por um mês. Quase não há mais leitos em UTIS e o número de internados é o mais alto em 5 meses.
Já na Polônia, será o país inteiro entra em confinamento a partir deste sábado.
Na Itália, mais da metade da população está em lockdown desde a última segunda.
A Alemanha, que tinha começado a flexibilizar, viu os casos dispararem e agora repensa a estratégia.
A campanha de imunização ainda está lenta. Só 8% da população adulta da União Europeia foi vacinada.
E não é esse o único problema. A variante britânica, que é mais contagiosa e mais letal, fez viagem e se espalha pela Europa.
Na contramão da Europa continental vai o Reino Unido, onde a nova variante fez um estrago no começo do ano. O governo só conseguiu controlar a situação com uma agressiva campanha de vacinação e um lockdown que já dura 3 meses e meio. E lockdown de verdade, com multas pesadas para quem descumprir as regras, e até prisão - muito diferente das medidas que a gente vê no Brasil, restritas a cidades ou estados, mas onde o confinamento nem sempre é tão rígido.
Quase metade da população adulta britânica recebeu, ao menos, uma dose da vacina. Nesta sexta, foi a vez do primeiro-ministro Boris Johnson, de 56 anos. Ele foi imunizado com dose da Oxford-Astrazeneca.