O clima de tensão no Oriente Médio também é sentido na ONU. O Conselho de Segurança da entidade se reuniu nesta quarta-feira (2), mas nenhum consenso foi alcançado. Enquanto a embaixadora dos Estados Unidos pedia que órgão adotasse sanções contra o Irã, diplomatas da Rússia e China foram ao outro caminho.
As delegações, ao lado dos países árabes, pediram um cessar-fogo imediato nos ataques de Israel em Gaza e no Líbano. Se falta acordo, o próprio papel da ONU segue sendo colocado em xeque.
O secretário-geral da ONU, António Guterres, foi considerado como 'persona non grata' por Israel por não condenar a ofensiva do Irã. Guterres, por sua vez, pediu respeito à soberania do Líbano. Na ONU, o embaixador de Israel avisou que o país vai dar uma resposta precisa e dolorosa. Líderes mundiais temem que um contra-ataque desproporcional possa deixar incontrolável a situação na região.
O presidente Joe Biden participou, por telefone, de uma reunião com líderes do G7 e disse que não apoia um ataque de Israel contra as instalações nucleares do Irã. O grupo dos setes países mais desenvolvidos do mundo divulgou um documento com novas sanções a Teerã.