A reportagem do Washington Post diz que o Brasil é o quarto maior mercado do X, e uma arena fundamental entre liberdade de expressão e desinformação. Já o New York Times diz que o bloqueio brasileiro é um dos maiores testes para Musk, que tenta transformar o X numa praça digital onde quase tudo é permitido.
Já a rede britânica BBC lembra que não é só o Brasil que está em disputa com o bilionário. A União Europeia briga para regulamentar redes, como o X. E recentemente Elon Musk trocou acusações com o primeiro-ministro do Reino Unido, Keir Starmer.
Regulamentar as redes têm gerado discussões nos últimos anos aqui nos Estados Unidos. O congresso americano discute como revisar uma lei federal que até então dava imunidade às plataformas em relação ao conteúdo postado pelos usuários.
Bloqueios de contas não são novidade. Justiças estaduais e os governos locais já fizeram o mesmo processo.
Um dos episódios mais emblemáticos envolveu o ex-presidente Donald Trump, depois da invasão ao Capitólio por apoiadores do republicano, em 2021. Na época, ele teve a conta bloqueada pelo próprio Twitter, acusado de disseminar Fake News e violência.
Desde 2022 o Twitter trocou de nome e de dono. Trump então teve a conta reativada por Elon Musk no X. A Meta, de Mark Zuckerberg, tem reclamado de censura por aqui - dessa vez por parte da Casa Branca.
Dono do Instagram, Facebook e Whatsapp, Zuckerberg disse na última semana que a empresa foi pressionada pelo presidente Joe Biden durante a pandemia a retirar conteúdos contrários à vacina ou que questionavam a existência da Covid-19.
A Casa Branca respondeu: disse que as redes sociais precisam entender que seus conteúdos repercutem e impactam a sociedade.