Caso suspeitos de manipulação de jogos de Bruno Henrique e Paquetá são parecidos; veja

Se for condenado por incerteza de resultado, Bruno Henrique e outros investigados podem pegar até 6 anos de prisão

Da redação com Fernando David

Craques dentro de campo e com polêmicas envolvendo apostas fora dele. Paquetá e agora Bruno Henrique estão sendo investigados em casos manipulação de resultados no futebol parecidos. Segundo a investigação do caso de Bruno Henrique, ele é suspeito de favorecer amigos e parentes em uma aposta esportiva. 

Ele teria levado cartão amarelo, de propósito, em lance contra o Santos, pelo campeonato brasileiro do ano passado. 

A Internacional Betting Integrity Association, entidade que analisa os riscos de fraude em apostas esportivas, avisou a CBF que o volume de apostas no cartão amarelo para o atacante foi maior do que o normal. 

A investigação revelou que o irmão, a cunhada e uma prima de Bruno Henrique apostaram que ele seria punido pela arbitragem. Eles teriam lucrado até 6 mil reais. Outras seis pessoas são investigadas.

Ele e os outros investigados podem responder por crime contra a incerteza do resultado esportivo, com pena prevista de até 6 anos de prisão.

Acusação contra Paquetá

Paquetá foi denunciado pela FA, em maio deste ano, por suposta participação em apostas esportivas. Ele é acusado de receber cartões amarelos de maneira proposital em quatro jogos da Premier League entre 2022 e 2023. Os amigos do meio-campista brasileiro teriam sido beneficiados pelas infrações.

Segundo o “The Sun”, a Federação Inglesa quer banir o meia brasileiro Lucas Paquetá do futebol caso seja comprovado que o atleta do West Ham tenha se envolvido em esquemas de apostas esportivas.

De acordo com o jornal inglês, apostas que variavam entre 7 e 400 libras foram colocadas para que Paquetá recebesse cartão amarelo. O valor do lucro é de 100 mil libras (cerca de R$ 728 mil na cotação atual).

A empresa que levantou a suspeita sobre o meia brasileiro foi uma casa de apostas que patrocina o West Ham.

Tópicos relacionados

Mais notícias

Utilizamos cookies essenciais e tecnologias semelhantes de acordo com a nossa Política de Privacidade e, ao continuar navegando, você concorda com estas condições.