Sufocando o PCC: 60 chefões do PCC já foram transferidos para presídios federais

Não há histórico de fuga, de rebelião ou relatos de uso de celular por parte dos detentos em penitenciárias federais

Da Redação

As penitenciárias federais são consideradas pelos condenados um inferno. De lá, até hoje ninguém conseguiu fugir. 60 chefões do PCC já foram transferidos para esses presídios.

Prender os chefões do crime organizado é uma tarefa que demanda inteligência e mobilização da polícia. Mantê-los em segurança máxima e incomunicáveis na cadeia também faz parte da estratégia de combate ao tráfico de drogas.

Preso no fim do ano passado, Bruno Fernando de Lima Flor, o Armani, é um dos quatro integrantes do PCC que foram transferidos, nesta semana, de presídios do oeste paulista para as penitenciárias federais de Mossoró (RN) e Porto Velho (RO). Tudo sob um forte esquema de segurança no aeroporto de Presidente Prudente (SP).

Com mais esta remoção, chega a 60 o número de presos transferidos para o sistema prisional federal -- que conta com as cadeias mais seguras do país e com um rígido regime de disciplina. Lá, não há histórico de fuga, de rebelião ou relatos de uso de celular por parte dos detentos.

“O objetivo é identificar e isolar todos os presos da organização que tenham funções relevantes e, que mesmo cumprindo pena em penitenciárias de segurança máxima continuam a comandar o crime organizado”, diz o promotor de Justiça Lincoln Gakyia.

Entre os presos na transferência desta semana estão criminosos que atuavam no Paraguai e são acusados na operação que apontou uma movimentação de R$ 1 bilhão em pouco mais de um ano com o tráfico internacional de cocaína.

Chefões do PCC -- entre eles Marcola, o número um da facção -- passaram a ser removidos para penitenciárias federais em 2019.

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