Soltar balões deixa aeroportos e bombeiros em alerta para o risco de acidentes

São soltos cerca de 100 mil balões por ano no Brasil

Da redação

Com a chegada das festas juninas, a soltura de balões tende a aumentar, colocando em risco a vida de diversas pessoas por conta dos frequentes incêndios causados. Dados do centro de investigação de acidentes aéreos indicam que, por ano, são soltos cerca de 100 mil balões no país. O número é pior entre os meses de maio, junho e julho, com as festas típicas.

Os números aumentam em uma época em que o tempo seco potencializa o risco de tragédias de proporções ainda maiores. Isso movimenta uma enorme estrutura, do poder público e das empresas, para conter ou evitar os incêndios. 

Em relação às multas nesses cinco primeiros meses, os valores foram de R$ 890 mil em 2024, e R$ 490 mil em 2023, alta de 82%. Na madrugada do último domingo (09), um incêndio causado pela queda de um balão atingiu um galpão localizado na região da Lapa, Zona Oeste de São Paulo.

Imagine o estrago que um balão mesmo pequeno pode provocar se cair e um tanque de produto químico. A simulação, feita em um campo de treinamento, foi organizada pelas empresas do polo petroquímico do ABC, em São Paulo. É parte da formação dos brigadistas para enfrentar situações reais. 

Nas redes sociais, grupos de baloeiros que atuam de forma clandestina compartilham vídeos à caça de balões e produção de exemplares gigantes. Fabricar, vender, transportar ou soltar balões é crime ambiental com pena de um a três anos de prisão ou multa. O responsável também pode responder por atentar contra a navegação aérea.

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