Situação melhora na malha gaúcha, mas 50 rodovias ainda contam com 80 bloqueios

Em Porto Alegre, um terminal foi adaptado para receber ônibus de viagens, mas só para trajetos estaduais

Da redação

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Estradas gaúchas seguem com pontos de bloqueio
Adriano Machado/Reuters

Passageiros seguem apreensivos sobre viagens para o Rio Grande do Sul. Muitos deixaram as cidades por causa das enchentes. Agora, com estradas bloqueadas, o retorno para casa torna-se difícil.

Em Porto Alegre, um terminal foi adaptado para receber ônibus de viagens, mas só para trajetos estaduais. Quem quer ir para outro estado precisa pagar R$ 45 reais e ir até a cidade de Osório, de onde seguirá a rota.

Foi o caso da atendente Leni de Fátima, que precisava levar a neta de volta para Santa Catarina. Para isso, precisará fazer essa “conexão” em Osório.

Eu tenho que estar aqui, controlando o horário, para chegar a tempo e não perder o ônibus (Leni de Fátima)

80 pontos bloqueados

Para chegar ao Rio Grande do Sul, a mesma história. A equipe da Band saiu de Curitiba e foi de ônibus até Osório. Foram 12 horas de viagem. Na sequência, uma carona levou a reportagem a Porto Alegre.

Muita gente pega um avião até Florianópolis e desce, de ônibus, primeiro para Osório. Em seguida, segue viagem para outras cidades gaúchas. A situação nas estradas melhorou, mas ainda há mais de 80 pontos de bloqueio em quase 50 rodovias.

Situação dos aeroportos

O Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, segue fechado por tempo indeterminado. O terminal de Caxias do Sul virou uma alternativa, mas as condições de visibilidade na região costumam atrapalhar, o que faz muitos voos serem adiados ou cancelados.

Já a Base Aérea de Canoas, que vinha sendo usada para o transporte de doações, teve a operação de voos comerciais autorizada pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), o que deve facilitar o deslocamento de quem precisa viajar. Por enquanto, só estão previstas cinco partidas e cinco chegadas por dia.

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