Sistema para identificar balas usadas em armas ajuda a esclarecer crimes

O sistema, que já funciona em seis estados e no DF, deve ser implantado em todo o país até o fim do ano

Rodrigo Leite

O sistema funciona como analisar uma impressão digital. Cada projétil ou cartucho coletado na cena de um crime possui marcas únicas, mesmo entre armas idênticas, do mesmo lote de fabricação. A cada disparo são deixadas ranhuras, sinais que os peritos conseguem analisar em computadores e microscópios de última geração.

O sistema ajuda na comparação dos materiais com os que já estão cadastrados no banco de dados. E apontar de que armas saíram.

O sistema nacional de análise balística, o SINAB, foi desenvolvido pelo ministério da justiça, é operado pela polícia civil e supervisionado pela polícia federal. Um dos diferenciais do novo sistema é a possibilidade de esclarecer crimes que, aparentemente, estavam perdidos por falta de provas na fase de investigação. 

O sistema, que já funciona em seis estados e no DF, deve ser implantado em todo o país até o fim do ano.

No Paraná, o SINAB já ajudou na investigação de dois crimes de grade repercussão em Curitiba. A chacina que matou dois adultos e duas crianças, em fevereiro deste ano. E o assassinato de um homem em frente a uma academia de ginástica, em fevereiro do ano passado.

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