Jornal da Band

Sem combustíveis e sob ataques, hospitais de Gaza estão parando de funcionar

Um bebê foi salvo com um ressuscitador manual. Não há mais combustível e nem energia no hospital

Por Felipe Kieling

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Sem combustíveis e sob ataques, os hospitais de Gaza estão parando de funcionar. A situação é dramática.

Bebês prematuros enrolados em papel alumínio. É o improviso para tentar manter a temperatura desses corpinhos frágeis quando incubadoras não estão mais funcionando. 

Um bebê foi salvo com um ressuscitador manual. Não há mais combustível e nem energia no hospital.

20 dos 36 unidades de saúde de Gaza já não operam mais. Entre eles os dois maiores hospitais: Al Quds e Al Shifa.

Assumir o controle do hospital Al Shifa é um das principais objetivos de Israel - que garante haver um grande centro de operações do Hamas no subsolo do local. Os tanques estão se aproximando do local.

Enquanto isso, nos arredores do Al Quds, há confrontos intensos que - segundo Israel- resultaram na morte de 21 combatentes do Hamas.

Nesta segunda-feira (13), as forças armadas mostraram em um vídeo o que já vinha afirmando: o Hamas utiliza hospitais como base de operação. Na imagem é possível ver a entrada do túnel e toda uma estrutura montada no subsolo do local.

O exército de Israel impõe toda a sua força e avança rapidamente. As tropas divulgaram uma imagem mostrando que assumiram o controle do Parlamento na Faixa de Gaza. 

As forças armadas de Israel afirmam que já destruíram 300 túneis subterrâneos e três mil locais de infraestrutura do Hamas.

Não há local seguro para essa gente. Até um prédio da ONU em Rafah, foi bombardeado. 

A União Europeia disse mais uma vez que hospitais devem ser preservados. O bloco criticou também o Hamas por utilizar esses locais como bases militares e civis como escudos humanos. Cresce o apelo no ocidente para a vida de palestinos seja preservada e que mais ajuda humanitária entre na Faixa de Gaza.

O Hezbollah segue atacando o norte de Israel. Ao menos 18 civis israelenses ficaram feridos. A resposta veio com a destruição de dois pontos de operação do grupo xiita.

Os Estados Unidos também têm atuado na região e destruíram depósitos de armas e equipamentos militares de milícias apoiadas pelo Irã na Síria. É uma retaliação após diversos ataques a bases americanas na região.

O temor é cada vez maior de que essa guerra se espalhe pelo Oriente Médio.

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