Seguro a partir de R$ 5? Sim, existe. Mais acessíveis, a busca por essas apólices cresceu bastante nos últimos anos. Comumente, são chamados de microsseguros, em referência ao baixo preço, o que torna a busca atrativa pelas classes econômicas mais baixas.
Para ilustrar a reportagem que foi ao ar no Jornal da Band desta terça-feira (18), a personal trainer Renata foi entrevistada. Ela costuma atender os alunos num parque, ao ar livre. Para se proteger, caso não possa trabalhar por algum motivo, contratou um microsseguro.
O preço que Renata paga pelo seguro varia de R$ 20 a R$ 30. A apólice tem cobertura por morte, acidentes pessoais e funeral para ela e familiar. A personal considera os riscos dos deslocamentos para as aulas, segurança na cidade e a possibilidade de ficar incapacitada para a atividade que exerce.
“O plano é bem flexível. Ele tem um valor de parcela bem baixo. Ele está em torno de R$ 20, R$ 30. Ele me dá uma confiança, segurança maior e também para os meus clientes”, disse Renata.
A contratação de microsseguros cresceu 165% em cinco anos, segundo dados do setor. O preço mais popular é o principal atrativo, pois varia de R$ 5 a R$ 80.
“O microsseguro está para atender um grupo de pessoas que tem um poder aquisitivo um pouco menor. Então, as coberturas são mais enxutas. Desenhadas especificamente para essas pessoas de classes C e D”, explicou Patrícia Soeiro, superintendente de Vida e Parcerias da AXA no Brasil.
Entre os contratos mais procurados, estão os que asseguram o pagamento de dívidas em caso de desemprego, garantem parte da renda em caso de doença e os que incluem plano funeral. A vigência é mensal, e o consumidor pode interromper o pagamento sem taxas.
Além dos bancos e seguradoras, varejistas e concessionarias de energia também podem oferecer o serviço.
“É superimportante que a pessoa que vai contratar o microsseguro esteja atenta as coberturas que ela está contratando e aos valores. É importante analisar o bilhete de seguro para compreender o que que está incluído no seguro e o que está excluído”, continuou Soeiro.