A Europa vive uma onda de calor e estiagem intensa no fim do verão no continente. A seca é tão forte, que o nível da água no rio Danúbio baixou tanto que destroços de navios nazistas afundados durante a Segunda Guerra Mundial surgiram na Hungria, perto da fronteira com a Sérvia. 

O verão europeu deste ano é considerado o mais quente da história. Os oceanos também refletem a tendência de aquecimento. As temperaturas da superfície do mar em agosto registraram o segundo valor mais elevado, com quase 21ºC. 

O que também preocupa a comunidade europeia são os incêndios. Espanha, Itália e Grécia viveram momentos tensos nos últimos dois meses. O clima seco e os incêndios não são preocupações apenas na Europa, já que o Brasil vive um drama recente e o longo período de queimadas pode impactar o planeta. 

Um relatório do Copernicus, programa de observação da Terra da União Europeia, indica que o sudeste da Amazônia foi a região que mais emitiu gases de efeito estufa na atmosfera do planeta nos últimos cinco dias. 

Com a poluição, a Europa também se preocupa com a saúde dos moradores. O continente tem planos de emergência quando a poluição atinge níveis críticos. Londres faz medições regulares da qualidade do ar e, na França, carros param de circular em determinadas horas do dia. É recomendável que idosos não saiam de casa e o serviço de emergência é oferecido em farmácias, como medição de pressão.