Seca histórica no Amazonas prejudica indústrias na Zona Franca de Manaus

Nível do Rio Negro apresenta estabilidade, mas ainda preocupa pela possibilidade de voltar a descer

Da redação

Seca no Amazonas deixou barcos encalhados
Reprodução/Bora Brasil

A seca histórica que atinge o Amazonas prejudica indústrias que ficam na Zona Franca de Manaus. Atualmente, o nível do Rio Negro, utilizado para escoar a produção no local, está estável, mas ainda preocupa fábricas e outros negócios na região. 

Há também o problema de entrada de insumos para a produção. Assim, as indústrias ficam em um impasse: sem matéria-prima para a produção e sem transporte para escoar o que já está pronto pelos rios. 

Por isso, a estiagem pode até ameaçar as vendas nacionais do Natal. Com a seca e dificuldade de transporte, na Black Friday, as entregas foram antecipadas e o abastecimento tá garantido.

O nível do Rio Negro subiu pelo terceiro dia e está em 12,87 cm, mas o cenário preocupa por conta do fenômeno chamado de repiquete, quando o rio sobe por um tempo e depois volta a descer. 

O nível do Rio Solimões também começou a subir, mas a situação segue dramática. Máquinas ainda trabalham para remover a terra do fundo do rio e aumentar a profundidade e 60 das 62 cidades do estado estão em estado de emergência. 

El Niño é causador da seca e de altas temperaturas na região

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