Rússia retoma os bombardeios nos arredores da capital da Ucrânia

O Kremlin manteve hoje a versão de que o navio afundou por causa de um incêndio no depósito de munições

Da redação

Foi mais um dia de terror, já são 51 desde o início dessa invasão. Duas semanas após retirar suas tropas dos arredores da capital ucraniana, a Rússia voltou a bombardear áreas próximas a Kiev.

Uma fábrica de mísseis Neptune, desenvolvidos depois da anexação da Criméia, em 2014, foi parcialmente destruída. Sirenes foram acionadas para alertar o perigo. Câmeras de segurança flagraram os ataques em meio a madrugada.

Segundo a Ucrânia, mísseis Neptune foram usados para bombardear. O navio de guerra Moskvá, a mais importante embarcação militar russa, no mar negro. O cruzador tinha 186 metros de comprimento e entrou no exército da antiga união soviética na década de 80. 

Ele carregava mais de 12 mísseis antinavio e uma série de armas antissubmarino e torpedos.

O Kremlin manteve hoje a versão de que o navio afundou por causa de um incêndio no depósito de munições no momento em que a embarcação era rebocada. 

Em meio à guerra de narrativas, um porta-voz do exército russo confirmou que os ataques com mísseis, nos arredores de Kiev, continuarão nos próximos dias.

Os civis são as maiores vítimas dessa guerra. Segundo dados da ONU, 5 milhões de pessoas já deixaram a ucrânia, no maior êxodo na Europa desde a segunda guerra mundial. Noventa por cento são mulheres e crianças. Homens entre 18 e 60 anos não podem deixar o país.

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