Aumentou a tensão na Europa com a iminente entrada da Suécia na OTAN, a Aliança Militar dos Países do Ocidente. Isso porque os suecos, que sempre foram considerados neutros, agora serão aliados do bloco militar liderado pelos Estados Unidos. Os russos prometem represálias.
A surpresa dessa edição em Vilnius, na capital da Lituânia, foi o sinal verde da Turquia para a Suécia se tornar membro da organização do tratado do atlântico norte, destravando um impasse de meses.
A Suécia será o 32º país do bloco que é liderado pelos Estados Unidos. É o fim de mais uma nação considerada neutra na linha militar e uma derrota estratégica para a Rússia, que vê a organização do ocidente cada vez mais próxima do seu território.
A entrada da Finlândia, em abril, já era um desafio enorme para as tropas de Putin. Mas com a adesão de Estocolmo, a OTAN passa a contar com um contingente adicional de 280 mil soldados e um dos maiores arsenais de artilharia da Europa.
A expansão da OTAN ao leste, nas fronteiras russas, é motivo de críticas constantes do Kremlin. Desde 91, quando a União Soviética chegou ao fim, 20 países se aliaram ao bloco. Esse é um dos argumentos de Moscou para a guerra na Ucrânia.
O ministro de Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, disse que em resposta à adesão o país vai adotar medidas oportunas e apropriadas.
A Ucrânia segue pressionando para entrar na OTAN. Nesta terça-feira (11), o presidente Volodymyr Zelensky chamou de absurda a falta de convite.
A OTAN diz que a hora certa chegará, mas os Estados Unidos vetam uma adesão no meio de uma guerra.
Joe Biden sabe que aceitar Zelensky no grupo, agora, seria colocar mais pólvora num conflito com Putin.