Rússia não cumpre promessa e volta a atacar cidades na Ucrânia

O porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, disse que as conversas em Istambul, na Turquia, não tinham produzido nada de muito promissor

Por Eduardo Barão

A promessa da Rússia de reduzir a ofensiva na Ucrânia não se confirmou e o pessimismo voltou a rondar as negociações de paz.

O porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, disse que as conversas em Istambul, na Turquia, não tinham produzido nada de muito promissor.

Já o presidente americano Joe Biden disse a Voldimyr Zelesnki que vai mandar US$ 500 milhões em ajuda à Ucrânia. O governo dos Estados Unidos emitiu um novo comunicado alertando que cidadãos americanos podem ser detidos na Rússia, sem qualquer motivo para isso.

Rússia volta a atacar

As sirenes voltaram a soar em Kiev, nesta quarta-feira (30). Além da capital, também foram registrados ataques em Chernihiv, no norte do país, outra região onde a Rússia havia prometido reduzir drasticamente os bombardeios.

O ministro da Defesa disse que Moscou está reagrupando forças nos arredores de Kiev para se concentrar no estágio final da operação militar: a libertação do Donbass, onde estão as repúblicas separatistas de Donetsk e Lugansk.

Desde o início da guerra, 10 milhões de ucranianos - um quarto da população do país - foram obrigados a deixar suas casas. Destes, quatro milhões fugiram para outros países e se tornaram refugiados, segundo o último balanço da ONU.

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