A Rússia afirmou que a autorização para a Ucrânia usar mísseis americanos e da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), contra seu território, pode significar uma guerra mundial.Mais de 120 mísseis e 90 drones atingiram infraestruturas energéticas críticas.
O presidente Volodymyr Zelensky acusou Moscou de tentar aterrorizar os civis no início do rigoroso inverno ucraniano. Como resposta, Joe Biden deu carta branca pra Ucrânia usar mísseis americanos de longo alcance para atacar a Rússia. O presidente americano, que participa da reunião do G20 no Brasil, falou que defende a soberania da Ucrânia.
Na prática, significa que toda essa área do mapa está sob ameaça. Aqui, estão diversos depósitos de armas e toda uma complexa logística que abastecem soldados da linha de frente.
Mas, segundo oficiais americanos, os mísseis devem ser usados, inicialmente, na região de Kursk, onde a Rússia, junto com milhares de soldados norte coreanos, prepara uma contraofensiva para retomar essa região invadida em agosto.
A imprensa europeia afirma que Reino Unido e França seguiram os passos dos EUA e também autorizaram o exército ucraniano a utilziar mísseis de longo alcance fornecidos por esses países para atacar a Rússia em seu território.
E a Rússia reagiu. O porta-voz do Kremlin disse que os EUA estão jogando gasolina na fogueira. Políticos russos alertam para o que chamaram de uma "escalada catastrófica", com alguns falando em um passo rumo à Terceira Guerra Mundial.
Vladimir Putin já disse que, caso mísseis do ocidente ataquem território russo, será uma declaração de guerra direta da OTAN contra seu país.
O futuro da guerra é uma grande incógnita com Donald Trump no poder, que já sinalizou que pretende diminuir o apoio à Ucrânia. O presidente americano eleito assume o poder em 2 meses