Estações de trens da cidade do Rio estão se tornando zonas de conflito entre traficantes e a polícia militar.
O vídeo acima mostra o alvo da polícia era uma boca de fumo em uma estação, situação que se repete pela cidade. Após tiroteio, o maquinista fugiu e cerca de 30 bandidos fortemente armados invadiram o trem, levando pânico aos passageiros.
Venda de drogas, invasões, passageiro jogado no chão: nada disso é novidade. Só este ano, a circulação foi interrompida, no total, por mais de 11 horas por causa dos tiroteios. Nos últimos três anos, um passageiro morreu baleado e pelo menos outros quatro foram atingidos por balas perdidas em estações ou trens da Supervia, que gerencia os trens no Rio.
Isso sem contar o vandalismo. No vídeo acima, um homem olha para um lado, para o outro, e sem nenhum motivo aparente destrói o validador de passagem. São mais de R$ 2 milhões em prejuízos, em uma conta que também é paga pelo passageiro.
No Rio, o grupamento de policiamento ferroviário já contou com 400 agentes. Atualmente, são 80, que trabalham em turno e são responsáveis por patrulhar 270 quilômetros de linha férrea e as 104 estações da supervia.
A concessionária já pediu que a polícia militar reforce o policiamento ferroviário, mas até agora não teve sucesso.