Rio de Janeiro registra o primeiro caso de dengue tipo 3 em 2025

A paciente, uma mulher, está sendo observada pela Secretaria Municipal de Saúde do estado

Da redação

Casos de dengue disparam no país e o Rio de Janeiro registra o primeiro caso do ano do tipo 3 no estado, que preocupa pela falta de imunidade da população e o risco maior de infecção grave. A paciente, uma mulher, está sendo observada pela Secretaria Municipal de Saúde do estado. 

“A Secretaria Municipal, assim como em todas as outras situações, ela faz a investigação do caso para identificar o local provável da infecção, uma vez que essa pessoa reside em outro estado”, disse Silvia Carvalho, superintendente de Emergência e Saúde Pública da Secretaria de Saúde do RJ. 

O sorotipo 3 não circula no Rio de Janeiro desde 2007. Com exceção de dois casos isolados registrados no ano passado, um em Paraty, na Costa Verde, e outro em Maricá, na região metropolitana. Nos últimos anos, os tipos 1 e 2 prevaleceram no estado. 

A notificação do caso não preocupa pela gravidade ou pelas consequências da doença. A questão não está na disseminação, já que, pela falta de contato com o sorotipo, os riscos de infecção aumentam, devido à falta de imunidade da população. 

Os sintomas são os mesmos entre os três tipos de dengue: febre, dor de cabeça e dores musculares. 

"Existe a possibilidade de disseminação desse vírus aqui uma vez que a gente tem uma grande circulação do aedes aegypti aqui na cidade”, disse o infectologista Alberto Chebabo. 

No ano passado, o país teve um recorde histórico, com mais de 6,6 milhões de casos confirmados de dengue. A situação mais preocupante, com quase 90% do aumento de casos nas últimas semanas está em seis estados: Minas Gerais, São Paulo, Espírito Santo, Goiás, Paraná e Santa Catarina. 

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