Cinco anos antes da Independência do Brasil, o Nordeste foi palco de uma das maiores revoltas contra Portugal. Era a Revolução Pernambucana, a única que saiu da fase de conspiração para tomar o poder de fato.
No dia da vitória da Revolução Pernambucana, que durante 75 dias instituiu uma república independente no nordeste brasileiro, o som era dos batuques dos tambores percussores dos maracatus proibidos pelos portugueses.
E no caldeirão do sincretismo religioso de Pernambuco no início do século 19, os tambores dos maracatus não era o único som que simbolizada o sucesso dos rebeldes.
Os sinos da igreja são tradicionalmente o meio de comunicação mais efetivo naquela época que não existiam radio nem telefone. Então, os sinos tocavam e de acordo com o ritmo dos sinos se sabia que noticia se tratava.
Um importante ingrediente da revolve saiu do seminário de Olinda, de onde também saíram os líderes do movimento. A Revolução Pernambucana também era chamada de revolução dos padres. Os religiosos tinham acesso aos livros proibidos que vinham da Europa e dos Estados Unidos. Veja mais acima na reportagem especial do Jornal da Band.