A reunião de integrantes dos 14 partidos que fazem parte da base do novo governo terminou sem um acordo para a apresentação da PEC. A equipe do presidente eleito Lula (PT) recebeu avisos do comando do Congresso de que deixar o Bolsa Família fora do teto de gastos indefinidamente está fora de questão. Até aliados estão incomodados com a falta de articulação e falam que o importante agora é aprovar a proposta possível.
O presidente do senado, Rodrigo Pacheco, disse a aliados que o projeto vai ter de ser intermediário. O Bolsa Família de R$ 600 mensais e mais R$ 150 por filho de até 6 anos ficaria isento da âncora fiscal no máximo até 2024.
Na saúde, a intenção é estabelecer um gabinete de crise: a avaliação é de que a situação é grave demais para que as primeiras medidas do novo governo sejam tomadas apenas a partir da posse de Lula, em janeiro.
Integrantes da transição se encontraram com o presidente da Anvisa e com o ministro Marcelo Queiroga. A falta de dados sobre a cobertura de vacinas já era conhecida. Mas hoje os principais assuntos foram o orçamento do sus e a necessidade de contratação de pessoal na Anvisa.
Houve conversas também com representes das polícias federal e rodoviária. O diagnóstico: possibilidade de paralisação de serviços essenciais.