Jornal da Band

Representantes da Ucrânia e União Europeia cobram posição mais firme do Brasil

Em nota, o Itamaraty afirmou que acompanha com grave preocupação a deflagração de operações militares da Rússia

Carolina Villela

Representantes da Ucrânia e da União Europeia cobraram do Brasil uma posição mais firme condenando a invasão russa na Ucrânia.

Em Brasília, o encarregado de negócios da embaixada da Ucrânia no Brasil disse esperar que o governo brasileiro condene a ação russa.

“Precisamos de sinais fortes, sinais fortes para convencer a Rússia a ceder as hostilidades. Sinal forte de condenação, para isso precisamos chamar o agressor de agressor”, disse Anatoliy Tkach, que é encarregado de negócios da embaixada do país do leste europeu

O embaixador da União Europeia também cobrou que o governo brasileiro condene o ataque russo na ONU.

“O Brasil tem ademais agora uma responsabilidade ainda maior porque é membro do conselho de segurança. E esperamos que o Brasil vai se somar eu diria à grandíssima maioria da comunidade internacional a condenar essa situação”, disse Ignacio Ybnez.

Em nota, o Itamaraty afirmou que acompanha com grave preocupação a deflagração de operações militares da Rússia contra a Ucrânia e apela pela suspensão imediata das hostilidades.

O presidente Jair Bolsonaro (PL), que esteve há poucos dias com Vladimir Putin, ainda não se manifestou sobre a invasão russa. O vice-presidente, Hamilton Mourão, criticou a investida do governo Putin.

“O Brasil não está neutro. O Brasil deixou muito claro que ele respeita a soberania da Ucrânia, então o Brasil não concorda com uma invasão do território ucraniano. Isso é uma realidade”, disse Mourão.

No Congresso, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, defendeu a necessidade de um diálogo amplo e pacífico em busca de uma rápida solução.

O presidente da Câmara, Arthur Lira, espera que as duas nações busquem os caminhos democráticos para chegar a um entendimento.

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