Jornal da Band

Reino Unido estuda exportação de presos para aliviar superlotação de presídios

País tem cerca de 90 mil presos, mais do que qualquer outro país da Europa

Felipe Kieling

O governo britânico busca soluções para a superlotação de presídios. Uma delas seria a exportação de presos. É o colapso do sistema carcerário do Reino Unido, que tem cerca de 90 mil presos, mais do que qualquer outro país da Europa.

Com menos de mil vagas disponíveis, o governo estuda várias possibilidades para aliviar a superlotação nas cadeias.  Depois de anunciar que pessoas que cometeram crimes leves serão soltas antes do fim da pena, agora o plano é exportar criminosos para a Estônia.

O país Báltico, que tem uma baixa taxa de criminalidade, tem mais de 50% das vagas em cadeias disponíveis e ofereceu aluguel a alguns países europeus.

Um preso aqui na Inglaterra custa por ano o equivalente a 350 mil reais. Na Estônia, o valor é inferior a 150 mil. Mas se esse projeto for para a frente, o governo britânico terá outros custos.

Entre eles, a transferência dos presos para a Estônia, além de passagem e hospedagem de parentes dos detentos em dias de visitas. O governo estaria disposto a desembolsar 30 milhões de euros, mais de 185 milhões de reais.

Para o caixa do poder público, sai mais barato alugar uma vaga em um presídio no exterior, do que erguer uma penitenciária e manter um detento por aqui.

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