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Radares meteorológicos alertam a população sobre temporais no Rio Grande do Sul

Especialistas defendem que para enfrentar fenômenos climáticos, cada vez mais frequentes, a população precisa ser treinada para saber como agir em casos extremos

Por Ticiano Kessler

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Chuva forte, vento, granizo e alagamentos, a semana foi de tempo severo e estragos no Rio Grande do Sul. A Defesa Civil do estado enviou quase 50 alertas meteorológicos, a maioria deles de curta duração. Essa foi a primeira onda de temporais que o serviço contou com informações de um radar. 

“A característica desses alertas, diferente dos que a gente vinha enviando até então, é que eles tinham curta duração, duas a três horas, e traziam essa identificação desse risco”, explicou a tenente da Defesa Civil, Sabrina Ribas. 

O radar está instalado em um dos pontos mais altos de Porto Alegre e faz o monitoramento atmosférico em um raio de 150 quilômetros. Além da capital e Região Metropolitana, na área monitorada estão a região dos Vales, Serra e o litoral, é onde se concentra a maior parte da população do estado. 

Os alertas da Defesa Civil são direcionados especialmente para os telefones celulares. Chegam por mensagens de SMS para a cidade em que a pessoa cadastrou, também são publicados em canais oficiais do órgão. 

Nas redes sociais, os avisos detalham algumas medidas de proteção genéricas, como buscar abrigo e fechar portas e janelas das casas. Especialistas defendem que para enfrentar os fenômenos climáticos severos, cada vez mais frequentes, a população precisa ser treinada para saber como agir em casos extremos. 

“A população quer saber como lidar com fenômeno meteorológico, para onde ir, como ela deve atuar, se é um furacão, se é uma tempestade, se é uma onda de calor, como ela deve agir e como se comportar com o fenômeno adverso que tá para ocorrer”, afirmou o meteorologista do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), Glauco Freitas. 

Quase cinco meses depois das cheias que devastaram o estado, ainda há muito por fazer na prevenção de enchentes. Na capital, quase metade da rede de drenagem continua comprometida, prejudicando o escoamento da água da chuva. As obras para fechar com contro ou substituir comportas só devem começar na semana que vem. 

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