50% das famílias brasileiras são classe C, B e A; queda no desemprego provocou aumento na renda

Última vez em que as classes A, B e C foram maioria, superando as classes D e E foi em 2015

Roberta Scherer

A maioria das famílias no Brasil tem hoje renda de classe média ou acima disso. Um estudo apontou que 50,1% das famílias tiveram renda média mensal superior a R$ 3,4 mil, valor mínimo para ser considerado parte da classe C. A última vez em que as classes A, B e C foram maioria, superando as classes D e E foi em 2015. 

Atualmente, 4,3% das famílias estão no topo da pirâmide, com renda mensal domiciliar superior a R$ 25 mil. Cerca de 14,8% são consideradas classe B, com renda entre 8 e 25 mil. A classe C representa 31%, recebendo entre R$ 3,4 mil e R$ 8 mil.  As classes D e E, consideradas pobres ou vulneráveis, foram 49,9%.

A mudança é reflexo, principalmente, da queda no desemprego. O último índice, divulgado em novembro, foi de 6,4%, o menor já registrado. A maior parte da renda de quem faz parte das classes C e B vem do trabalho. Em 2023 e 2024, o salário mínimo teve valorização real, acima da inflação. 

“Em 2025, a classe C deve ter novamente um desempenho melhor do que a média nacional. A projeção é de 6,4% na renda desse grupo, contra 3,8% para o conjunto dos brasileiros”, afirmou Lucas Assis, economista da Tendências Consultoria, ao Jornal da Band. 

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