Os produtos químicos perigosos que caíram no rio Tocantins com o desabamento de uma ponte não vazaram na água. Peritos estudam como retirar os caminhões com segurança. O número de mortes confirmadas subiu para oito.
O trabalho dos bombeiros e militares não para. Onze pessoas continuam desaparecidas depois da queda da ponte Juscelino Kubitschek, entre o Maranhão e o Tocantins.
A varredura na água é realizada por bombeiros dos dois estados, com apoio de mergulhadores da Marinha, que têm enfrentado dificuldades por causa das características do rio Tocantins.
Um sonar e drones subaquáticos ajudam no trabalho. Na manhã desta quinta-feira (26) foram localizadas três motocicletas e uma carreta.
Dos veículos que caíram no rio, dois caminhões transportavam 76 toneladas de ácido sulfúrico e um levava 22 mil litros de defensivos agrícolas. Mas, segundo a secretaria de meio ambiente do Maranhão, o uso de um sonar da Marinha permitiu identificar que as cargas permanecem intactas e o risco de vazamento e contaminação é mínimo.
Segundo a Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão, os testes confirmam que a qualidade da água está dentro dos padrões estabelecidos pelo Ministério da Saúde.