Os casos de feminicídio registrados no Brasil bateram recorde no ano passado: quase 1,5 mil mulheres foram assassinadas em 2023 no país, que tem a Lei Maria da Penha criada há 18 anos e colocou o feminicídio como crime no código penal.
Os índices de violência contra a mulher não dão trégua, principalmente pela falta de outros meios efetivos para proteger as mulheres, como monitorar agressores para garantir cumprimento de medidas protetivas.
Luiza Brunet, que foi vítima de violência doméstica, usa as redes sociais para falar do tema e aderiu à campanha "Feminicídio Zero no Brasil", do Ministério das Mulheres. A campanha conta com a participação de artistas, entidades empresariais e clubes de futebol.
"As mulheres brasileiras merecem viver em um país com respeito, igualdade de oportunidades e proteção, por isso nenhuma violência contra a mulher deve ser tolerada", diz Brunet.
Para Fernanda Ifanger, professora da PUC Campinas, o problema também está na falta de conscientização. "É um problema social que só sera combatido além da legislação se além da punição a gente tiver um movimento social importante de cosncientização a respeito dos direitos da mulher", diz.